O segundo dia em Mendoza já foi muito mais movimentado que o primeiro. Às nove e meia da manhã já estávamos entrando na primeira vinícola e o dia de degustação só acabou quase sete horas da noite.
Conhecemos os vinhos de seis vinícolas. Neste post falarei sobre duas delas: A Trivento e Casarena.
Na bodega Trapiche tivemos uma feira para conhecer a produção de três vinícolas: Santa Ana, Bodega Benegas e Altos Las Hormigas – que estarão no post seguinte.
Trivento
A vinícola está em Maipu, a meia hora de Mendoza, e é propriedade da Concha y Toro. A Trivento possui 1200 hectares de vinhedos plantados em diversas regiões de Mendoza. Desde 2012 a bodega tem várias atividades turísticas em torno do vinho. Uma delas é uma exposição de arte no salão principal que se renova a cada 3 meses. Diversos artistas expõem suas obras que têm como tema, claro, uvas e vinhos. Outros passeios interessantes: Passeio de bicicleta pelo vinhedo; visitas especiais para as crianças, os pequenos entendem como o vinho e o suco de uva são produzidos; e aulas de tango.
Em 2012 eles venderam 2.600 caixas, sendo 600 mil só no mercado Argentino.
Durante nossa visita fizemos degustação de oito vinhos: Trivento Reserve Torrontés 2013, Trivento Reserve Chardonnay 2013, Amado Sur Torrontés, Viognier e Chardonnay 2012, Trivento Golden Reserve Chardonnay 2012, Trivento Brut Nature 60% Chardonnay 40% Noir, Trivento Reserve 100% Malbec 2012, Amado Sur Malbec, Bonarda Syrah 2011 e Trivento Golden Reserve Malbec 2011.
Ufa, depois de tantos vinhos de uma vez fica difícil escolher o preferido. Mas, como dica (e lembrando que não sou nenhuma conhecedora de vinhos para dar dicas de qual experimentar; esta é a minha opinião sobre o qual eu elegi como preferido), sugiro experimentar o Trivento Brut Nature. O vinho é espumante e tem 60% Chardonnay e 40% Pinot Noir e é feito por um processo chamado Charmat, que é um método de fermentação que acontece dentro de tanques (O oposto ao método Champenoise, quando a fermentação acontece na garrafa).
Achei adocicado e muito suave; delicado e charmoso. O enólogo Germán Frenk até brincou: Este é vinho de mulher.
Para conhecer mais sobre a Trivento visite o site: www.trivento.com
Casarena
O edifício da vinícola é de 1937, mas a Casarena começou a produzir vinhos apenas em 2007. Ele produzem 1 milhão e 300 mil garrafas por ano. Visitamos a vinícola em um tour guiado pelo divertidíssimo enólogo Bernardo Bossi Bonilla.
Tivemos a oportunidade de provar dois vinhos diretamente dos barris: Sauvignon Blanc 2013 e Cabernet Blanc 2013 e na degustação de vinhos já no mercado provamos: Casarena 505 Malbec 2012, Romanegra Malbec 2012, Romanegra Reserva Malbec 2011 e Romanegra Malbec 2010.
Mas a visita a Casarena merece destaque por dois motivos: Primeiramente, a vinícola tem algo a diposição do visitante que não vi em nenhuma outra visita. Trata-se de uma espécie de vala, onde é possível ver o solo onde as uvas são plantadas. De dentro da vala, o enólogo Bernardo nos explicou bastante sobre como o solo da região se comporta ao receber a uva.
Outro motivo é que participamos de um experimento: Provamos três vinhos Malbec – os mesmo vinhos, da mesma colheita e mesmo terreno, porém que ficaram em barris diferentes: francês, americano e romeno. O americano deu ao vinho o aroma muito mais forte de madeira do que os outros dois barris. O francês deu um aroma suave, quase não era perceptível a madeira e tinha muitas especiarias. Já a impressão do vinho conservado no barril romeno é de um vinho mais encorpado, sem a madeira.
A Casarena possui um restaurante de frente para o vinhedo muito interessante. Chamado Mun, o restaurante serve comida asiática e só funciona com reserva da mesa. De segunda a sábado o menu é degustação e serve 5 pratos. Aos domingos, há um cardápio especial de sushis.
As visitas a Casarena custam a partir de 50 pesos, variando conforme a escolha de vinhos para degustação.
Conheça mais sobre a Casarena no site: https://www.casarena.com/casarena/
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Park Hyatt Mendoza Hotel, Casino & Spa
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Diplomatic Hotel
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